<html>
<head>
<meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=utf-8">
</head>
<body text="#000000" bgcolor="#FFFFFF">
<p>Nada de ‘beba com moderação’.
<br>
</p>
<p>De acordo com um novo estudo americano, não existem níveis
seguros para o consumo de álcool
<br>
<br>
Para muita gente, fim de semana ou final de expediente no trabalho
é sinônimo de uma cervejinha.
<br>
</p>
<p>A recomendação todo mundo conhece: beba com moderação. Mas, uma
pesquisa da Universidade de Washington,
<br>
nos Estados Unidos, recém-publicada pela revista “The Lancet”,
indica que não há níveis seguros para o uso do álcool.
<br>
</p>
<p>O estudo sugere que mesmo o consumo moderado de bebidas
alcoólicas não traz qualquer benefício para a saúde.
<br>
</p>
<p>Sabe aquela história de que uma tacinha de vinho por dia faz bem
para o coração?
<br>
</p>
<p>Para os pesquisadores, eventuais efeitos positivos para o sistema
cardiovascular acabariam sobrepostos por
<br>
outros problemas de saúde, principalmente o câncer. “Não só causa
o câncer, mas também piora o prognóstico
<br>
de quem tem a doença”, avisa a médica brasileira Renata Abraão,
pesquisadora na área de câncer na Califórnia.
<br>
</p>
<p>Os especialistas destacam que bebidas alcoólicas também podem
causar doenças cardiovasculares, infecções respiratórias,
<br>
cirrose e diabetes. Seu consumo também está relacionado a outros
problemas: violência interpessoal, acidentes de trânsito,
<br>
afogamentos e outros ferimentos não intencionais.
<br>
</p>
<p>O levantamento, com dados de 195 países, mostra que a cada ano o
álcool mata cerca de 2,8 milhões de pessoas
<br>
em todo o mundo – 100 mil no Brasil. E lidera as causas de morte
prematura na população entre 15 e 49 anos.
<br>
</p>
<p>Pelos cálculos dos cientistas, um ano consumindo diariamente
apenas uma dose de dez gramas de álcool – como uma lata de cerveja
–
<br>
aumen ta em 0,5% o risco de doenças ou problemas relacionados ao
seu consumo, se comparado a uma abstinência total no
<br>
período. <br>
</p>
<p>Já para quem toma duas doses por dia, esse risco sobe em 7%. No
caso de cinco doses diárias, 37%.
<br>
"Mais do que não consumir, que é o melhor para a saúde, é a
importância de como fazer, com o governo inserido,
<br>
e a prevenção do alcoolismo. <br>
</p>
<p>Acho que esse é o grande norte que o estudo trouxe”, conclui a
cardiologista Jaqueline Miranda,
<br>
coordenadora de transplante do Instituto Nacional de Cardiologia.
<br>
</p>
<p>Fonte: <a class="moz-txt-link-freetext"
href="https://www2.metrojornal.com.br/pdf/assets/pdfs/20180827_MetroRio.pdf">https://www2.metrojornal.com.br/pdf/assets/pdfs/20180827_MetroRio.pdf</a></p>
<p>Artigo original:</p>
<p><a class="moz-txt-link-freetext" href="https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(18)31310-2/fulltext">https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(18)31310-2/fulltext</a></p>
<p><br>
</p>
<p><a class="moz-txt-link-freetext"
href="https://www2.metrojornal.com.br/pdf/assets/pdfs/20180827_MetroRio.pdf">https://www.bbc.com/portuguese/geral-45294852</a></p>
<p><a class="moz-txt-link-freetext"
href="https://www2.metrojornal.com.br/pdf/assets/pdfs/20180827_MetroRio.pdf">https://www.dw.com/pt-br/n%C3%A3o-h%C3%A1-n%C3%ADvel-saud%C3%A1vel-para-o-consumo-de-%C3%A1lcool-diz-estudo/a-45211050</a></p>
<p><a class="moz-txt-link-freetext"
href="https://www2.metrojornal.com.br/pdf/assets/pdfs/20180827_MetroRio.pdf"><br>
</a>
</p>
</body>
</html>