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</head>
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<p>Essa notícia me fez lembrar do ditado:</p>
<p><span class="st">"<em>Para quem só</em> sabe usar <em>martelo</em>,
todo problema é um <em>prego</em>."</span></p>
<p><span class="st">Eu explico:</span></p>
<p><span class="st">Os entusiasmados com Big Data querem resolver
tudo com Big Data.<br>
</span></p>
<p><span class="st">Não descarto as possíveis contribuições dessa
estratégia para "agregar" informações a um sistema de sensores
físicos.</span></p>
<p><span class="st">Mas, na minha humilde opinião, querer abandonar
uma rede de sensores físicos e usar o Twitter pra monitoramento
de enchentes me parece um exagero.</span></p>
<p><span class="st">Um Abraço,</span></p>
<p><span class="st">Markos<br>
</span></p>
<p><span class="st">================================================================================<br>
</span></p>
<p>Nova ferramenta usa Twitter para monitorar enchentes<br>
</p>
<p>De acordo com <b><a
href="http://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/694341/"
target="_blank">Sidgley Camargo de Andrade</a></b>, doutorando
do ICMC, o monitoramento das chuvas é feito por pluviômetros,
radares meteorológicos e satélites. Por serem de alto custo, esses
instrumentos têm limitações em sua cobertura espacial. Além disso,
a manutenção desses sensores físicos tem de ser regular.</p>
<p>“Hoje, há cerca de 5 mil desses sensores no Brasil. Em São Carlos
são três, mas só um funciona. Se chover forte em alguns desses
pontos onde os sensores estão quebrados, não há informação a ser
registrada. Então, a vantagem de monitorar dados de publicações do
Twitter é muito maior se comparada aos sensores físicos”,
esclarece Andrade. Ele explica que o monitoramento é distribuído,
uma vez que as publicações são feitas de vários lugares, tudo com
custo baixíssimo.</p>
<p>Um dos desafios do projeto é encontrar uma correlação de dados
entre os sensores físicos e os sensores humanos, já que eles são
estimulados de formas diferentes. É preciso transformar os dados
qualitativos de um tweet em dados quantitativos e, para isso,
foram criados critérios de avaliação. Um deles é a frequência de
palavras-chave, como chuva e tempestade. Outro é a ponderação de
regiões, quais tuítavam mais, o que aumenta o número de dados.</p>
<p>Fonte:<br>
</p>
<p><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://agencia.fapesp.br/nova-ferramenta-usa-twitter-para-monitorar-enchentes/28174/">http://agencia.fapesp.br/nova-ferramenta-usa-twitter-para-monitorar-enchentes/28174/</a></p>
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